Ney Leal.
A Softex assumiu a gestão das operações do Start-Up Brasil, programa de aceleração de startups do governo federal até o momento controlado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação desde o lançamento, em 2012.
O anúncio foi feito em São Paulo nesta sexta-feira, 29. O Start-Up Brasil concede empréstimos de até R$ 200 mil a fundo perdido para empresas nascentes de tecnologia selecionadas por um grupo de 12 aceleradoras em todo país, que fazem aportes próprios de entre R$ 20 mil e R$ 150 mil.
A meta do governo é colocar até 2015 cerca de R$ 60 milhões em 300 novas empresas.
O Startup Brasil está no momento fazendo a sua segunda seleção, na qual serão 50 startups, sendo 75% das vagas destinadas a empresas brasileiras e 25%, a empresas internacionais.
“A Softex foi pioneira na introdução do conceito de empreendedorismo no Brasil e disseminou a cultura de planejamento de negócios e de inovação nas pequenas e médias empresas nacionais. Domentar e apoiar empresas de base tecnológica está no DNA da entidade”, analisa seu vice-presidente executivo, Ney Leal.
Segundo Leal, a Softex pode agregar ao programa programas complementares em áreas como qualidade (a organização é responsável pela difusão do modelo MPS.BR) e internacionalização, através de hubs instalados em países como Singapura e Estados Unidos.
Criada a quase 20 anos, a Softex é o equivalente para o setor de tecnologia da agência de promoção de exportações Apex.