Fabio Costa, presidente da Salesforce no Brasil. Foto: divulgação.
A Salesforce, líder mundial do segmento de CRM, tem como principal movimento para este ano aumentar a sua presença no Brasil por meio de parceiros, ampliando a cobertura da empresa, hoje concentrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, para outras regiões como Sul, Nordeste e Norte.
É o que aponta Fabio Costa, presidente da companhia no país, que conversou com a reportagem do Baguete durante o Salesforce Live Brasil, realizado na semana passada em São Paulo.
“Se formos comparar a participação dessas regiões no PIB brasileiro, a quantidade de empresas presentes nessas regiões, versus o que elas representam para nós em termos de receita, e principalmente em termos de parceiros, é muito pouco”, admite Costa.
De todas as vendas feitas no país, mais de 50% são feitas por parceiros, o que o executivo considera uma porcentagem “baixa”, que precisa “aumentar muito”.
Para essa expansão, a ideia é apostar no mix de pequenos, médios e grandes parceiros, o que é considerado necessário pela companhia para que o ecossistema seja saudável.
“Nossa preocupação primeiro é que a gente tenha essa diversidade de parceiros. Isso é fundamental, não há uma estratégia de concentração nas grandes e nem de concentração nas pequenas ou nas médias, mas sim ter um espectro completo no caso de perfis de parceiros”, salienta o presidente.
Mas afinal, qual é o tamanho do ecossistema da Salesforce no Brasil hoje? A empresa faz mistério e não revela o número de canais no país, mas é possível entender as características dele olhando os patrocinadores do Salesforce Live Brasil.
No nível Diamond, como seria de se esperar, as patrocinadoras foram as gigantes IBM e Deloitte. Entre os oito patrocinadores Platinum, estavam duas brasileiras (Everymind e Nèscara) e todas as demais eram multinacionais, seja de grande porte (Accenture, Globant, NTTData e Docusign) ou médio (Tuvis e Validity).