Daniela Lopes fundou a RED, e agora, a Blue. Foto: Divulgação.
Começou a funcionar a Blue, uma nova startup de educação focada no ensino de programação dentro do modelo conhecido como Income Share Agreement, ou ISA, no qual o aluno paga depois de conseguir um emprego.
A primeira turma iniciou o curso em 1 de março, com 50 alunos, e tem duração prevista de 12 meses, com quatro horas diárias. O valor estimado do curso é de R$ 18 mil.
Os planos são ambiciosos: inserir 150 profissionais no mercado de trabalho até o fim do ano e 12 mil até 2026, com a projeção de faturar R$ 50 milhões e alcançar valor de mercado de R$ 400 milhões em cinco anos, tornando-se líder nesse setor com foco na população de baixa renda.
“Conectamos alunos às oportunidades de trabalho de empresas em crescimento acelerado, e programamos nossa grade para que, após um semestre, mês seja possível ingressar efetivamente em um desafio no mercado corporativo”, explica Daniela Lopes, fundadora e CEO da empresa.
Lopes é da área de RH. Além da Blue, ela também fundou há 10 anos a RED, uma consultoria boutique focada no recrutamento de executivos (parece que Lopes tem um sistema para colocar nomes nas suas empresas).
Pelo lado técnico de educação, a empresa tem no time como coordenadora pedagógica Graziele Cestarolli Ortega.
Ortega exercia uma função similar na Happy Code, uma das maiores redes de escolas do país no segmento de programação e robótica, voltada para crianças e adolescentes. A profissional passou ainda pela FTD Educação, Veduca Tech e Positivo Informática, sempre em cargos relacionados com a área de educação.
A iniciativa atraiu alguns investidores de peso, que estão no seu conselho, incluindo Paulo Miri, ex-CEO da Whirlpool no Brasil; Alexandre Brito, ex-head de desenvolvimento de mercado na Mastercard, hoje à frente da Hub Fintech; Bruno Raposo, general manager na Loft, ex-Glovo e Peixe Urbano.