Vem aí um novo Fiat 500. Foto: https://www.flickr.com/photos/bennecontentos
O grupo Fiat-Chrysler (FCA) vai criar uma joint-venture com a Foxconn, com o objetivo de desenvolver e fabricar carros elétricos e tecnologias para o que está sendo chamado de Internet of Vehicles, ou IoV.
As negociações estão em andamento e a expectativa é ter o acordo assinado dentro de alguns meses.
O primeiro projeto conjunto com a Foxconn deverá ser uma versão elétrica do pequeno Fiat 500, um clássico da montadora italiana.
A Foxconn, não custa lembrar, é a empresa taiwanesa contratada pela Apple para montagem do iPhone na China para exportação global.
No final de 2019, a FCA anunciou sua fusão a PSA, grupo que controla marcas como a Peugeot, Citroën, DS e Open-Vauxhal e tem entre os acionistas o governo da França.
Após décadas de calmaria, o mercado das montadoras de automóveis está em plena ebulição. A pressão vem tanto das inovações que invadem cada vez mais os veículos, quanto das regulamentações para a redução de emissão de poluentes.
A Tesla, pioneira e líder deste mercado em transição, já está colhendo os frutos. No início deste ano, alcançou o posto de montadora com o maior valor de mercado da história.
A inauguração de uma fábrica novinha em folha na China tem tudo a ver com esta alta das sua ações.
Enquanto isso, as montadoras tradicionais da América e do Velho Continente estão tendo que correr atrás. E as asiáticas também. Porém, com certa vantagem tecnológica, principalmente na parte eletrônica.
O grupo VW, atualmente o maior fabricante de veículos do mundo em termos de volume, já está trabalhando há mais tempo que a Fiat no conceito de carro elétrico e conectado.