Kassab conseguiu trazer o Startup Brasil de volta. Foto: Agência Brasil.
O Startup Brasil, programa de incentivo a empresas inovadoras do governo federal, voltou a funcionar depois de dois anos parado por falta de verba.
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) lançou uma nova etapa do programa nesta quinta-feira, 02.
Serão R$ 9,7 milhões em crédito a fundo perdido para 50 empresas, com uma limite de R$ 200 mil para cada. A primeira turma será escolhida ainda neste ano e a seguinte em 2018.
"Investir no futuro é investir em inovação. Os recursos parecem modestos, mas são muito significativos, muito expressivos dentro da atual conjuntura", apontou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD-SP).
Lançado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff, o Startup Brasil teve Foram 183 startups apoiadas em quatro turmas nos anos de 2013 e 2014.
Em 2015, já com os efeitos da crise econômica batendo, o edital do primeiro semestre não aconteceu. Sucessivos adiamentos se acumularam, com a maioria dos envolvidos dando o programa como morto.
O material distribuído pelo MCTIC não chegou a mencionar o fato, mas o programa opera com parceria de aceleradoras de empresas em todo país, encarregadas de apoiarem as startups selecionadas e fazerem aportes adicionais.
Questionado sobre o tema pela reportagem do Baguete, o MCTIC informou por meio de sua assessoria de imprensa que a lista com as aceleradoras participantes será divulgado no dia 18.
No começo de 2015, as aceleradoras integrantes do grupo eram a baiana Acelera Cimatec, as mineiras Acelera MGTI/Fumsoft e TechMall, as pernambucanas Jump Brasil e Cesar Labs, as gaúchas Ventiur e Wow, e as paulistas Aceleratech, Baita, Gema Ventures e Wayra.