Votação na Câmara de Vereadores pode demorar. Foto: Matheus Piccini/CMPA
A Assespro-RS está preocupada com alguns itens do projeto de regulamentação dos aplicativos de transporte individual na cidade. Na visão, alguns dos itens na pauta de votação podem inviabilizar a entrada desse tipo de empresas na cidade.
No momento, a regulamentação afeta principalmente o Uber, presente por aqui desde novembro do ano passado. Outros players, como o Cabify, estão em estágio inicial.
As pegadinhas apontadas pela Assespro-RS tem a característica comum de afastar motoristas mais casuais desses aplicativos, colocando exigências que fariam trabalhar com esses apps ser economicamente viável para quem dedicar-se mais exclusivamente.
incluem uma taxa fixa mensal de R$ 180 por carro, bastante acima do definido em outras capitais. A entidade defende um modelo proporcional, cobrando por quilômetro, como o adotado em São Paulo.
Outra é a restrição à circulação de veículos emplacados fora de Porto Alegre, as regras de compartilhamento de dados e a diminuição do número de vistorias veiculares.
“O que essas medidas têm em comum é o efeito de diminuir o número de motoristas, prejudicando o modelo de negócio das empresas”, aponta Alexandre Mota, vice-presidente de Marketing e Eventos da Assespro-RS.