Angelica Vitali.
Angelica Vitali, ex-VP de Delivery da T-Systems no Brasil, assumiu em definitivo o cargo de managing director da subsidiária brasileira, no qual estava de maneira interina desde novembro do ano passado.
A executiva é uma funcionária de carreira da T-Systems: ingressou na Gedas em 2003, para atuar na expansão dos negócios fora do Grupo Volkswagen.
Com a integração da Gedas à T-Systems, em 2007, passou por alguns cargos no Brasil, incluindo o centro de desenvolvimento instalado em Blumenau, Santa Catarina.
Agora, a executiva passa a integrar o seleto time de mulheres que chegaram ao comando de uma grande organização de tecnologia no país.
Ele pode ser contado nos dedos de uma mão e inclui também Tânia Cosentino, que deixou recentemente a Schneider Electric para assumir a Microsoft no Brasil; Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil desde 2013 e Ana Paula Assis, que em 2017 se tornou a primeira mulher a ser gerente geral da IBM na América Latina.
Angelica tem a missão de suceder Ideval Munhoz, executivo que assumiu o posto em 2012, vindo da indiana HCL, colocando já na saída a T-Systems em outro patamar no país.
Durante uma década, a unidade brasileira funcionava em um regime de “co-gestão”, sob o comando de diferentes membros do seu conselho administrativo.
Ao longo da sua gestão, Munhoz ampliou a penetração da T-Systems em clientes locais, diversificando uma carteira que até então era mais concentrada na operação de grandes multinacionais alemãs como a Volkswagen, com quem a companhia tinha contratos fechados pela matriz.