Jac Fressatto, fundador da Laura. Foto: Divulgação.
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre contratou a tecnologia da Laura, robô gerenciador de riscos, para monitorar 70 leitos. Até o final de 2020, o número deve chegar a 1,2 mil leitos.
O objetivo é detectar precocemente os riscos dos pacientes terem uma infecção generalizada, conhecida como sepse, responsável por 25% das taxas de ocupação do leito em UTI no Brasil, segundo o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS).
A implantação foi viabilizada pelo TechEmerge Health Brazil, iniciativa do International Finance Corporation, que selecionou a startup curitibana para o programa de aceleração de ida a mercado na área de saúde.
Com a solução, a tecnologia de machine learning leva em conta todo o histórico do paciente ao coletar os sinais vitais para fazer a previsão da deterioração clínica a cada 3,8 segundos, melhorando os protocolos tradicionais para identificar pacientes em risco.
A startup Laura foi fundada pelo arquiteto de sistemas Jac Fressatto após a morte de sua filha por Sepse. Ativa desde 2016, a Laura já teve cerca de 1,2 milhão de pacientes conectados e reduziu em 25% a taxa de mortalidade hospitalar.
O sistema está presente hoje em cinco cidades, de três estados: Hospital Erasto Gaertner e Hospital Nossa Senhora das Graças, em Curitiba (PR), Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (MG), Hospital Ministro Costa Cavalcante, em Foz do Iguaçu (PR), Hospital Santa Casa e Hospital Mater Dei, em Londrina (PR), e mais sete instituições do complexo hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).